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Intervalo de ano
1.
Bauru; s.n; 2017. 123 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-880702

RESUMO

A tontura é considerada pela área médica, como um problema de saúde pública. Entender os distúrbios do equilíbrio corporal, como a limitação de um dos sistemas fundamentais para a sobrevivência do indivíduo, ajuda a compreender a importância e a necessidade de uma abordagem diagnóstica rápida e precisa. A valorização de sinais encontrados na avaliação vestibular, e da queixa do paciente, é fundamental para o diagnóstico, sendo de extrema importância o encaminhamento para avaliação exploratória do sistema vestibular, para que medidas terapêuticas personalizadas sejam adotadas. A reabilitação vestibular (RV) é um recurso terapêutico realizado por meio de exercícios que visam melhorar a interação vestíbulo-visual durante a movimentação cefálica, e ampliar a estabilidade postural estática e dinâmica nas condições que produzem informações sensoriais conflitantes. Objetivo: Verificar a eficácia de um protocolo de procedimentos terapêuticos de RV em grupo, aplicado em indivíduos com queixas vestibulares, considerando as variáveis: gênero, idade, presença de zumbido e influência da localização do comprometimento do sistema vestibular. Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, realizado a partir da análise de prontuários de 151 pacientes atendidos na DSA do HRAC-USP. A casuística foi delimitada a partir da análise de prontuários de pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 10 a 88 anos. Os critérios de inclusão foram: queixas vestibulares, ter realizado a VENG pré RV em grupo, ter respondido ao Dizziness Handicap Inventory (DHI) e a Escala Visual Analógica (EVA), para os sintomas de tontura e zumbido, nas etapas pré e pós intervenção. A RV foi composta por 13 sessões de aproximadamente 60 minutos, seguindo protocolo especifico elaborado para a RV em grupo. O tratamento estatístico foi composto pelos testes Teste T, McNemar, Friedmann, Qui-Quadrado, Fisher, Binominal, Kolmogorov-Smirnov e Testes Wilcoxon. Foi adotado valor de significância (p) igual ou menor que 0,05. Resultados: Na comparação entre os resultados do DHI obtidos nas etapas pré e pós RV houve diferença para todos os aspectos, tanto a pontuação total como para a classificação por grau (p=0,001). Na análise do EVA houve diferença quanto ao desconforto da tontura (valor de p variou de 0,000 a 0,092), quanto ao desconforto relacionado ao zumbido (p=0,001). Houve diferença na comparação da avaliação vestibular por meio da VENG antes e depois da RV (p=0,003). Não houve correlação entre idade (p=0,610) e efetividade da RV porém houve correlação com o gênero (p=0,028). Houve diferença entre os resultados da VENG na comparação entre as etapas pré e pós RV em grupo (p=0,001). Na correlação da EVA com as variáveis, houve correlação com o gênero feminino (p=0,000), com todas as faixas etárias, exceto a de 10 a 20 anos (p=0,125) de 21 a 90 anos, e com o comprometimento vestibular periférico (p=0,000). Conclusão: O protocolo de RV em grupo, aplicados em pacientes com queixas vestibulares foi eficaz para a queixa de tontura e zumbido, independente da idade. O gênero feminino apresentou mais benefícios com a RV do que o gênero masculino. A RV foi eficaz para todos os tipos de comprometimento vestibular, inclusive nos achados identificados como normais.(AU)


Dizziness is considered by the medical field as a public health problem. Understanding body balance disorders, such as limiting one of the fundamental systems for individual survival, helps to understand the importance and necessity of a quick and accurate diagnostic approach. The evaluation of signs found in the vestibular evaluation, and the patient's complaint, is fundamental for the diagnosis, being extremely important the exploratory evaluation of the vestibular system, so that therapeutic therapeutic measures are adopted. Vestibular Rehabilitation (VR) is a therapeutic resource performed through exercises that aim to improve vestibulovisual interaction during head movement and to increase static and dynamic postural stability in conditions that produce conflicting sensory information. Aim: To verify the efficacy of a group VR therapeutic protocol, applied to individuals with vestibular complaints, considering the following variables: gender, age, tinnitus and influence of the location of vestibular system impairment identified by vectoelectronystagmography (VENG). Methods: Descriptive and retrospective study, based on the analysis of medical records of 151 patients seen in the DSA of HRACUSP. The casuistry was delimited from the analysis of medical records of patients of both genders, aged between 10 and 88 years. Inclusion criteria were: vestibular complaints, VENG pre VR in group, response to Dizziness Handicap Inventory (DHI) and Visual Analogue Scale (VAS) for the symptoms of dizziness and tinnitus, in the pre- and post-intervention stages. The VR was composed of 13 sessions of approximately 60 minutes, following a specific protocol elaborated for VR in a group. The statistical treatment was composed by the Test T, McNemar, Friedmann, Chi- Square, Fisher, Binominal and Kolmogorov-Smirnov tests. Significance (p) value was adopted equal to or less than 0.05. Results: The results obtained were compared with the results obtained for each classification level (p=0,001). In the analysis of VAS, there was a difference between the discount of dizziness (variance value = 0,000 to 0,092), or discomfort related to tinnitus (p=0,001). There was a difference in the evaluation of vestibular evaluation through VENG before and after VR (p=0,003). There was no correlation between age (p=0,610) and VR efficacy, with correlation with gender (p=0,028). There was a difference between the VENG results between the previous phases of the group (p=0,001). In the correlation between the VAS and the variables, there was a correlation with the female gender (p=0,000), with all age groups, except for 10 to 20 years (p=0,125) from 21 to 90 years and with peripheral vestibular impairment (p=0,000). Conclusion: The group VR protocol applied to patients with vestibular complaints was effective for complaint of dizziness and tinnitus, regardless of age. The female had more benefits with an VR than the male sex. VR was effective for all types of vestibular compromise, including findings identified as normal.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Hospitais Públicos , Doenças Vestibulares/reabilitação , Fatores Etários , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas , Zumbido/reabilitação , Resultado do Tratamento , Doenças Vestibulares/fisiopatologia , Escala Visual Analógica
2.
CoDAS ; 27(3): 223-229, May-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-753091

RESUMO

PURPOSE: To analyze the occurrence of acoustic reflex and its threshold on newborns using the 226 and 1,000 Hz probes. METHODS: Thirty-six newborns with "PASS" results in newborn hearing screening and tympanogram with one or two peaks for both probe tones were included. Group I comprised 20 full-term newborns without risk indicator for hearing loss, and Group II comprised 16 newborns with at least one risk indicator. The study about ipsilateral acoustic reflex thresholds was conducted in 500, 1,000, 2,000, and 4,000 Hz. RESULTS: The groups presented the acoustic reflex thresholds between 50 and 100 dB for both probe tones. In the comparison between the probes, there were differences in all frequencies evaluated in Group I, with the lowest threshold mean for the 1,000 Hz probe. In Group II, differences were detected at 2,000 Hz. The mean acoustic reflex thresholds were similar in both groups for the 226 Hz probe. There was a difference for the 1,000 Hz probe in all tested frequencies. The percentage of response was higher in both groups for the 1,000 Hz probe. The kappa test showed extremely poor agreement in the comparison of results between both probes. CONCLUSION: The occurrence of acoustic reflex was higher in newborns and its thresholds were lower with the 1,000 Hz probe both for healthy newborns and for newborns at risk. .


OBJETIVO: Verificar a ocorrência e o limiar do reflexo acústico em neonatos utilizando a sonda de 226 e 1.000 Hz. MÉTODOS: Trinta e seis neonatos com resultado "PASS" na triagem auditiva neonatal e timpanogramas com um ou dois picos para os dois tons de sonda. O Grupo I foi composto por 20 neonatos a termo sem indicador de risco para deficiência auditiva e o Grupo II, por 16 neonatos com pelo menos um indicador de risco. A pesquisa dos limiares do reflexo acústico ipsilateral foi realizada em 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz. RESULTADOS: Os grupos apresentaram limiar do reflexo acústico entre 50 e 100 dB para ambos os tons de sonda. Na comparação entre as sondas, houve diferença em todas as frequências avaliadas no Grupo I, com a média de limiares menor com a sonda de 1.000 Hz. No Grupo II, foi detectada diferença em 2.000 Hz. Com a sonda de 226 Hz, os limiares médios do reflexo acústico foram semelhantes nos dois grupos. Com a sonda de 1.000 Hz, houve diferença em todas as frequências avaliadas. A porcentagem de presença de resposta foi maior para ambos os grupos para a sonda de 1.000 Hz. O teste kappa revelou concordância extremamente pobre na comparação dos resultados entre as duas sondas. CONCLUSÃO: A ocorrência de reflexo acústico em neonatos foi maior e os limiares menores com a utilização da sonda de 1.000 Hz, tanto para neonatos saudáveis como para os neonatos de risco. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Testes de Impedância Acústica/instrumentação , Limiar Auditivo/fisiologia , Reflexo Acústico/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco
3.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 74(2): 273-278, mar.-abr. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-484836

RESUMO

A ocorrência de alteração no equilíbrio no período pós-cirúrgico ao implante coclear varia de 31 a 75 por cento. OBJETIVO: Analisar a função vestibular no período pré e pós-operatório da cirurgia de implante coclear. MATERIAL E MÉTODO: Avaliou-se a função vestibular, por meio da vectoeletronistagmografia, de 38 pacientes, no pré e pós-cirúrgico de implante coclear. RESULTADOS: A principal queixa de desequilíbrio apresentada pelos pacientes foi a tontura, seguida pela vertigem postural e pela vertigem não-postural. Dos 38 pacientes avaliados, 13 por cento deixaram de apresentar desequilíbrio após a cirurgia de implante coclear e apenas 5 por cento referiram piora. Houve uma melhora na sintomatologia vestibular em 13 por cento dos pacientes, sendo que esta possibilidade pode estar relacionada ao fenômeno de compensação vestibular e pela estimulação elétrica. Entretanto, foi observada na prova calórica uma piora na funcionalidade do sistema vestibular, tanto na orelha implantada como na orelha não-implantada. Assim, não há tendência de maior comprometimento na orelha implantada. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que o implante coclear pode comprometer o sistema vestibular em ambas as orelhas. Entretanto, a sintomatologia vestibular ocorre em menor proporção, podendo haver melhora no desequilíbrio após a cirurgia do implante coclear.


Balance alterations in the postoperative of cochlear implant surgeries varies from 31 to 75 percent. AIM: to analyze vestibular function in the pre and postoperative periods of cochlear implanted individuals. MATERIALS AND METHODS: the vestibular function was assessed, through electronystagmography, in 38 patients, in the pre and postoperative of cochlear implant procedures. RESULTS: The main complaint of unbalance reported by patients was dizziness, followed by postural vertigo and non-postural vertigo. Results: 13 percent of the patients did not show any balance disorder following cochlear implant surgery and just 5 percent showed symptoms worsening. 13 percent of the patients showed an improvement, and this could be related to the vestibular compensation phenomenon and to electric stimulation. However, it was observed, in the caloric responses, a worsening in the vestibular system function, for both implanted and non-implanted ears. Thus, there is no evidence of more damage to the implanted ear. CONCLUSION: the study showed that cochlear implant surgeries could injure the vestibular system in both ears. However, the vestibular symptoms take place in a smaller proportion, and can improve after cochlear implant surgery.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Implante Coclear/efeitos adversos , Tontura/etiologia , Vertigem/etiologia , Análise de Variância , Testes Calóricos , Distribuição de Qui-Quadrado , Tontura/diagnóstico , Tontura/fisiopatologia , Eletronistagmografia , Período Pós-Operatório , Cuidados Pré-Operatórios , Postura/fisiologia , Reflexo Vestíbulo-Ocular/fisiologia , Vertigem/diagnóstico , Vertigem/fisiopatologia , Vestíbulo do Labirinto/fisiopatologia
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